O anúncio --que teve o apoio do governo da Bahia, onde o evento será realizado-- aconteceu durante uma breve visita a do organizador das edições internacionais, Genaro Bardy, ao Brasil, há cerca de duas semanas. O Salon du Chocolat nasceu em Paris em 95 e está consolidado em cidades como Nova York, Xangai e Madri. Na primeira semana de julho de 2012, produtores de cacau e chocolateiros de dentro e de fora do país estarão reunidos na capital baiana num formato semelhante ao original, incrementado com novidades --e aberto ao público. Haverá visitas guiadas a fazendas produtoras da região e um fórum inédito para discutir o futuro de chocolate, com participação de cem personalidades da área vindas de diversos países. "Se o cacau continuar como está, em dez, 15 anos entrará em colapso. Os fazendeiros estão abandonando as plantações ao redor do mundo", diz Diego Badaró, da Amma Chocolate, responsável pela chegada da feira. "Hoje, o Brasil é um dos mercados com maior potencial de consumo. Empresas internacionais estão com os olhos voltados para cá." São marcas como La Maison du Chocolat, Pierre Hermé e Michel Cluizel, uma das mais respeitadas na França, que sondam o Brasil. Esta última entrou timidamente no território nacional, com produtos à venda na Casa Santa Luzia e já demonstrou interesse em abrir um ponto aqui. No ano passado, o país recebeu duas grandes marcas com reconhecimento mundial: a belga Barry Callebaut abriu fábrica em Minas Gerais --e espera crescer em torno de 30% em 2011 para acompanhar o aumento da demanda-- e a francesa Valrhona, que abriu loja no começo de 2010 em São Paulo, acaba de inaugurar um ponto no shopping Pátio Higienópolis e prevê a abertura de mais uma unidade até o fim deste ano.
Fonte: Jornal Folha de são Paulo
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