Saudação

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quinta-feira, 10 de março de 2011

Brigadeiro faz sucesso em Nova York

Inspirada em receita familiar, brasileira Paula Barbosa se torna sucesso em Nova York com empresa que investe em sabores clássicos de brigadeiro. De um passatempo para agradar os amigos, o brigadeiro, em seis meses, ganhou ares profissionais e passou a fazer sucesso em Nova York. A iniciativa partiu da brasileira Paula Barbosa, que era produtora de moda no Rio e foi para os EUA em agosto do ano passado. Ali, abriu a marca My Sweet Brigadeiro e, com o sucesso do doce, ganhou as páginas do "New York Times". Barbosa afirma que essa não era a ideia quando foi para Nova York. Ela tinha acabado de pedir demissão e decidiu passar férias e fazer cursos de moda nos EUA. Até que, convidada para uma festa de aniversário, decidiu presentear uma amiga com uma caixa de brigadeiros. "Todo mundo, brasileiros e americanos, ficou louco e começou a pedir." O que era para ser um presente virou profissão e, com a demanda, as férias acabaram ficando de lado. À medida que as encomendas se acumularam, ela criou o site mysweetbrigadeiro.com e passou a investir na embalagem do produto. A grande virada, contudo, ocorreu em meados de fevereiro, quando o trabalho dela e da sócia, a também brasileira Cristina Bhan (que virou sua parceira no início do mês passado), apareceu nas páginas do "New York Times". Se antes elas passavam de três a quatro horas por dia, de segunda a sexta, envolvidas com os doces, agora a jornada é diária e dura 12 horas.
"Existe 1.000%? Então é isso", diz ela, explicando o quanto sua vida mudou no último mês.
Barbosa conta ter se surpreendido com a recepção dos americanos. "As pessoas falavam que americano achava brigadeiro muito doce, mas, juro por Deus, nunca ouvi isso."
Questionada sobre a possibilidade de ter que mudar o modo de preparo para se adaptar ao gosto dos EUA, ela diz que a receita que utiliza é a mesma que aprendeu com a mãe e a avó e começou a fazer na adolescência. "O pretinho básico é o clássico de sempre, sem nenhuma alteração para os americanos", afirma. De acordo com Barbosa, a ideia da My Sweet é investir nos sabores clássicos, sem ofender puristas. Além da massa de chocolate, ela produz a de pistache e a de coco. "Aquela coisa que está bombando em São Paulo, de cem sabores diferentes, não é a nossa ideia, ao menos por enquanto." Todos os produtos, segundo elas, vêm do Brasil (como granulados e leite condensado), comprados em supermercados para a comunidade brasileira. "Ninguém traz nada na mala escondido." E o Brasil ainda está muito ligado às vendas, ainda que elas calculem que metade do produto seja vendida para americanos.
"Se não é um brasileiro pedindo, é um americano que tem família brasileira, conhece o Brasil ou vai dar uma festa com brasileiro."
Fonte:
Jornal folha de São Paulo

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